• Porto

    11 a 14 de junho de 2018

SOBRE

  • Para que se conheça grande parte do trabalho social realizado em Portugal, é necessário ir ao terreno, ao local onde se faz a diferença. Se não gostas de perder um desafio e gostas de fazer a diferença, prepara a tua mala!

    A Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), em parceria com o I.P.A.V. oferecem-te a possibilidade de viajar por diferentes zonas do país, conhecer diferentes instituições de solidariedade, entre outras atividades divertidas.

    A semana decorre na região do Porto entre 11 a 14 de junho de 2018.

    11 a 14 de Junho 2018

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    50 estudantes do 9º ano e o ensino secundário ou profissional

    bloco2

    PSOTR
  • Portugal Social On The Road 2019

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Noticias

  • Portugal Social On The Road #4: O Objetivo final é o "ser humano"

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    O quarto e último dia de viagem do PsoTR (Portugal Social On The Road) trouxe consigo uma visita a uma cooperativa do setor de solidariedade social e um encontro... inesperado.

  • Portugal Social On The Road #3: Unir para reinar

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    A diversidade do setor da Economia Social esteve em destaque no terceiro dia do PsoTR, com a visita a cooperativas agrícola e cultural.

  • Portugal Social On The Road #2: Recuperar em conjunto

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    No segundo dia da Academia que viaja pelo mundo da Economia Social, uma única paragem: Castelo de Paiva. A manhã e a tarde de hoje foram passadas num complexo turístico a que estão ligadas duas cooperativas locais: a CooperatiPaiva e a DouroCater.

  • Portugal Social On The Road #1: começar por partilhar

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    Arrancou hoje a sexta edição da iniciativa promovida pelo Instituto Padre António Vieira (IPAV) e pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES). Durante quatro dias, mais de 20 participantes vão poder conhecer a riqueza, a diversidade e o modo de funcionamento do setor da Economia Social. Primeira paragem: Matosinhos. 

  • Portugal Social: last stop

    Os dias finais do Portugal Social on the Road foram passados a conhecer a realidade cooperativista e um grupo dedicado à solidariedade social. Entre viagens, os participantes da semana puderam usufruir de paisagens inigualáveis e atividades lúdicas, para além da componente cívica. Ao quinto dia, a 15 de julho, a viagem seguiu até Oliveira do Bairro para uma visita às instalações da Calcob – Cooperativa Agrícola. Este espaço dedica-se à comercialização de produtos hortícolas provenientes de associados.

  • Explicar o Mutualismo

    A Cidade do Conhecimento foi o destino de mais um dia na academia Portugal Social on the Road, com uma visita a algumas das valências de A Previdência Portuguesa, bem como momentos de reflexão sobre valores mutualistas. O Jardim de Infância da instituição (JIPP) integra o ensino pré-escolar, uma creche e ainda uma sala para crianças entre os 2 e 3 anos de idade. Durante o Verão e, apesar da continuidade de um carácter educativo permanente, oferece atividades mais lúdicas àqueles que frequentam o espaço.

  • Valores humanistas em destaque

    A semana Portugal Social on the Road continua a seguir viagem. A paragem do dia foi em Miranda do Corvo, para uma visita à Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP). Falar da ação institucional da ADFP é incluir um universo heterogéneo de apoios destinados à área social. Desde a assistência prestada a idosos, bem como à infância e juventude e, ainda, à mulher vítima de violência doméstica até à prestação de cuidados de saúde e apoio à deficiência, passando pelo acolhimento de refugiados, a valência da fundação define-se pela extensão de apoios a muitas das franjas societárias com necessidades a colmatar.

  • Portugal (e inclusão) Social

    Mais um dia da academia dedicada à área social. Hoje a visita decorreu na CERCIPENICHE – Cooperativa de Reabilitação. Este é um espaço que se constituí por unidades distintas, entre elas, o Centro de Reabilitação Profissional (CREAP), que oferece a jovens com deficiência ou incapacidade a oportunidade de aprender uma profissão. Existe também o Centro de Recursos para a Inserção Social e Comunitária (CERISC) e, ainda, o Centro de Respostas Integradas (CERIN), bem como o Centro de Recursos para a Inclusão (CRI).

  • O Portugal Social já está na estrada

    Começou hoje mais uma edição da iniciativa que resulta da parceria entre a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) e a Forum Estudante. A ideia da semana - Portugal Social on the Road - é visitar cinco localidades diferentes e cinco instituições de cariz social.

  • Portugal Social on the... River

    O quinto dia da semana dedicada à economia social teve como factor comum o rio e a cultura a ele associada – factores ligados à atividade das instituições locais. Quando o presidente da GSSDRC de Miro perguntou a Manuel Bento se queria deixar algumas palavras aos 50 participantes do Portugal Social on the Road, o barqueiro foi breve: “só quero dizer que esta era uma vida dura”. De pé no leito do Mondego, dentro da canoa típica desta região, o barqueiro apontou para a ponte do IP3 e acrescentou: “não havia esta estrada. Nem outras. A estrada era o rio”.

  • Portugal Social sempre a subir

    Seguindo para norte, a boleia da economia social passou por Moimenta da Beira e Penacova, no quarto dia. A primeira paragem ocorreu na Cooperativa Agrícola do Távora. Vítor Pereira, gestor operacional, recebeu os participantes, salientando o papel das cooperativas na economia das regiões onde se inserem, nomeadamente através do investimento em soluções inovadoras. “Portugal tem uma coisa que poucos povos têm –microclimas diferenciados. Isso poderá potenciar o país através da aposta em produtos diferentes”.

  • Da cidade à serra, faz-se o Portugal Social

    O Portugal Social on the Road continua a sua viagem pela economia social. No terceiro dia, de Castelo Branco à Serra da Estrela houve novas histórias e lugares para conhecer. A aventura começou logo pela manhã com uma visita à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental. A APPACDM de Castelo Branco inaugurou em 1973 com apenas sete crianças, três das quais ainda estão com a instituição, hoje tem três edifícios residenciais, uma escola de educação especial, um centro de formação, entre outras estruturas. A receção aos participantes foi feita no edifício da escola pela diretora técnica da instituição, Filomena Vitório. Referindo-se aos trabalhos diários aqui desenvolvidos, a diretora salientou que todos têm algo a contribuir independentemente da sua condição: "costumo dizer que aqui nesta instituição não há deficientes, se tirarem o 'd' o que é que fica? Eficientes. Aquele que consegue rasgar papel, rasga, aquele que consegue colar, cola, - é um trabalho de equipa".

  • Nova paragem, novas realidades

    O Segundo dia do Portugal Social on the Road ficou marcado pela visita ao Centro Luís da Silva, em Borba. Foi em pleno Alentejo profundo que os 50 jovens puderam ficar a conhecer o trabalho realizado todos os dias neste centro de apoio a deficientes. Aurelino Ramalho, administrador do Centro Luís da Silva, recebeu os participantes, explicando aquela que é a missão desta instituição. "Estamos a fazer um trabalho fantástico, a dar voz e vida a estas pessoas", realçou. Desejou ainda que, "no final desta visita, estejam muito mais felizes e muito mais satisfeitos".

  • À boleia do autocarro social

    Arrancou hoje a terceira edição do Portugal Social on the Road – a semana que dá a conhecer de perto o setor da economia social. A viagem começou no Padrão dos Descobrimentos. Perante os 50 participantes que compunham a plateia, Rui Marques, CEO da Forum Estudante, deu as boas-vindas: “esta é uma semana inesquecível, onde é possível aprender, ter tempo de diversão, fazer amigos e conhecer diferentes cidades”. “Desejo-vos uma fantástica semana Portugal Social”, sublinhou. Ainda relativamente aos objetivos desta semana, Rui Marques destacou que o Portugal Social on the Road colocará os jovens “em contacto com diferentes realidades sociais”, o que se apresenta como “um grande desafio para esta geração”.

  • O fim da estrada para o Portugal Social on the Road

    No último dia desta semana, dedicada à economia social, ainda tivemos tempo de viajar até Espinho e conhecer da CERCI local. Ao chegar à Cooperativa de Educação e Reabilitação do Cidadão Inadaptado (CERCI) de Espinho fomos recebidos pela presidente, Rosa Couto que nos explicou o trabalho desenvolvido nos diferentes espaços da instituição.

  • O início da despedida do Portugal Social on the Road

    O penúltimo dia da Portugal Social on the Road levou-nos à cidade invicta, deixando-nos já com sabor ao fim desta nossa aventura solidária. Dedicámos a nossa manhã a conhecer a Obra Diocesana do Porto (ODP), que conta já com 50 anos de história. No Centro da Pasteleira fomos recebidos pelo presidente desta instituição, Américo Ribeiro, que nos contou como a ODP ajuda a população mais carenciada, dirigindo os seus serviços sobretudo para as crianças e para idosos. João Pratas, colaborador dos Serviços Centrais da ODP explicou-nos que para além de uma creche, atelier de tempos livres, centro de dia e apoio domiciliário, esta instituição também tem um Centro de Apoio e Aconselhamento Familiar e 10 cantinas sociais.

  • Encontro de gerações no Portugal Social on the Road

    A Covilhã foi o local escolhido para o 4º dia da nossa aventura social, onde ficámos a conhecer a Mutualista Covilhanense. Pela manhã e porque a viagem assim o permitiu, pudemos apreciar a bela natureza da Serra da Estrela. E chegámos mesmo a subir à Torre, o ponto mais alto de Portugal e que estava envolto num denso manto de nevoeiro.

  • Sólidários também com a natureza

    No terceiro dia do Portugal Social on the Road fomos descobrir alguns dos encantos escondidos na serra da Lousã. Para começar bem o dia, caminhámos pela natureza pela descida da Candosa, guiados por Helena Rodrigues e Paulo Paiva, da Cooperativa de Vila Nova do Ceira. O início do passeio foi um pouco atribulado devido ao trilho de pedras e folhas escorregadias. Pelo percurso tivemos oportunidade de disfrutar de uma natureza cheia de ar puro e ver algumas espécies. Passamos pelo cruzamento dos rios Sótão e Ceira e por algumas populações.

  • Conhecer uma realidade fora da comum

    No segundo dia ddo Portugal Social on the Road, estivemos em Fátima onde conhecemos o Centro de Apoio a Deficientes João Paulo II. A animadora sociocultural Teresa Gonçalves recebeu-nos no auditório para uma breve explicação sobre o Centro João Paulo II, onde estão alojados 192 utentes com deficiência profunda. Para além dos vários módulos de residência, esta instituição possui uma escola de educação especial e desenvolve uma série diversificada de atividades que permitem aos seus utentes desenvolverem as suas capacidades cognitivas.

  • Portugal Social já está on the road

    Foi a partir do Padrão dos Descobrimentos que iniciámos a viagem no Portugal Social on the Road, uma semana dedicada à economia social com a CASES e a Forum Estudante. Em Lisboa, conhecemos os restantes participantes que vieram de todo o país e os animadores que nos vão acompanhar durante estes dias. Na sessão de abertura, fomos recebidos pelo diretor geral da Forum Estudante, Rui Marques e pela vice-presidente da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), Carla Pinto. Rui Marques deu-nos as boas-vindas e explicou-nos o objetivo desta aventura: conhecer várias instituições de cariz social, de diversas vertentes e perceber qual o trabalho que desenvolvem, bem como a sua importância. Além disso, esta é também uma semana para nos divertirmos e uma oportunidade de conhecermos várias regiões do nosso país. Por isso, Rui Marques aconselhou-nos “olhos e corações bem abertos para o que vão experienciar esta semana”.

  • Portugal Social On The Road 2018

quarta, 13 junho 2018 13:44

Portugal Social On The Road #3: Unir para reinar

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A diversidade do setor da Economia Social esteve em destaque no terceiro dia do PsoTR, com a visita a cooperativas agrícola e cultural.

É em Ponte da Barca, perto de Ponte de Lima que encontramos a Minho Berry Coop – a cooperativa de pequenos frutos que, desde 2015, tem agregado pequenos produtores. O Presidente, Fernando Azevedo, realçou, dirigindo-se aos visitantes do PsoTR, que a decisão nasceu do facto de “o mercado da fruta e dos pequenos frutos não estar muito organizado”.

Ainda que o preço para o consumidor seja elevado, acrescentou, a quantia paga aos produtores é três a quatro vezes inferior. Pelo meio, literalmente, muito dinheiro fica para os intermediários. Daí a necessidade, para Fernando Azevedo, de apostar na organização e na união: “apenas juntos conseguiremos negociar”. De resto, esta posição concertada dos produtores, juntamente com a regulação do mercado, são as formas elencadas pelo presidente da cooperativa para tornar o preço mais baixo e o produto mais acessível ao consumidor. 

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Numa primeira apresentação da atividade da Minho Berry Coop aos participantes desta academia que percorre a Economia Social, o administrador Raúl Pinheiro destacou que o setor agrícola em que a cooperativa se move tem características específicass. “O Norte do país é composto por minifundios”, salientou, acrescentando é desafiante passar de “uma agricultura de parcelas para uma agricultura de escala”. 

O crescimento da cooperativa é, contudo, assinalável. Desde a sua fundação, em 2015, a produção (sobretudo de mirtilos mas também de groselha ou framboesa) aumentou exponencialmente – das 5 toneladas de frutos negociadas no primeiro ano, a Minho Berry Coop prepara-se para registar o seu ano mais produtivo com uma previsão de cerca de 130 toneladas para 2018.

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A explicação avançada pelos responsáveis passa pela maturação das explorações dos cooperantes que são, na sua maioria, jovens agricultores. Por outro lado, o número de agricultores da Minho Berry Coop também cresceu: hoje, são 44 cooperantes, que exploram mais de 55 hectares de terreno.

Para que o crescimento possa ser sustentado, recordou o presidente aos participantes, será necessário que uma cooperativa continue a fazer investimentos e a apostar na inovação. É por essa razão que a cooperativa se prepara para explorar uma marca que aposta na transformação dos pequenos frutos para a produção de compotas, licores ou chocolates, por exemplo.

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Na altura da fundação, recordou ainda, a escolha pelo formato da cooperativa não foi acidental. Para além das "vantagens fiscais e contabilísticas" há ainda um aspeto fundamental, frisou: "é o formato mais justo – a cooperativa está na mão de todos e todos estão no mesmo patamar”.

Juntos na Jangada Teatro
Quando falava aos participantes sobre as formas de criação de uma narrativa, um dos Diretores da Jangada Teatro, Luís Oliveira, destacou que “nada é por caso”: “É tudo uma questão de como estruturamos a nossa história”.

O início de conversa com os representantes desta companhia de teatro profissional sediada na vila de Lousada teve pontos em comum. Recordando o início da atividade desta cooperativa, em 1999, Luís Oliveira, realçou a importância de planear e estruturar a intervenção. “Na altura, conhecemos várias localidades que não tinham [as mesmas] condições para albergar uma companhia profissional de teatro”, explicou. Na região do Tâmega e Sousa, realçou, não existia (nem existe) nenhuma outra companhia profissional, numa área composta por 11 concelhos.

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A conversa foi acompanhada com a descrição do trabalho artístico realizado pela Jangada Teatro

Em Lousada, acrescentou, a Jangada Teatro encontrou um concelho “com muitos jovens” e espaços adequados para trabalho administrativo, ensaios e realização de espetáculos, por exemplo. Hoje, a companhia consegue não só manter a sua atividade em Lousada (com espetáculos e formação para público jovem e adulto) como também “exportar para o Mundo”, realça Luís Oliveira, com espetáculos realizados em quatro continentes.

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A experiência internacional relaciona-se com outro dos pontos salientados pelo diretor: a necessidade de evolução. O trabalho realizado no continente asiático, por exemplo, permitiu à companhia aprender mais sobre técnicas de marionetas. “Podemos sempre aprender: uma das várias valências que temos é aprender a fazer outras coisas”.

Na conversa mantida com os participantes, os membros da Jangada Teatro salientaram ainda algumas ideias como a procura da mais-valia, a pesquisa sobre as condições do contexto ou a capacidade de acreditar num projeto. Luís Oliveira referiu o Teatro do Montemuro – uma companhia que realiza a sua atividade numa aldeia de 50 habitantes – como um exemplo de que as ideias são possíveis de ser implementadas. “Precisamos de nos perguntar: Que ideia é que tenho? E é necessário desenvolvê-la e acreditar nela – se eu disser uma mentira [a mim mesmo] três vezes, passa a ser verdade”, referiu. 

A visita continuará durante o resto da tarde, com a visita aos espaços da Jangada Teatro e o conhecimento dos seus diferentes projetos e ramos de atividade. 

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